26/03/2013

VARINA - BRANDÃO & Cª, Lda

(1914) "Conservas Varina - Brandão & Cª, Lda"
(Lino e Mário Brandão, Lino Brandão-filho)


(1908) Iniciou, em Ovar, a sua actividade conserveira, com o mais variado tipo de conservas, desde o peixe à caça, passando por legumes, pickles, etc.

(1914) Construiu, em Matosinhos, uma fábrica de conservas, ocupando um lugar de grande destaque. Procurando corresponder ao bom acolhimento dado à marca dos seus produtos, primou pela mais severa linha de conduta, não deixando de observar religiosamente os seus contratos e a maior correcção em todos os seus negócios. A expansão internacional, não só abrangeu o Brasil, como exportou em grande escala, para os principais mercados das nações europeias.

(1961) Os seus produtos obtiveram a melhor aceitação, tendo sido classificados, como um dos melhores apresentados, no certame de géneros alimentícios, organizado em Bruxelas.

(2013) O património foi mantido, reconvertido num supermercado.
.


 

25/03/2013

BRANDÃO, GOMES & Cª, Lda.

(1904) "Fábrica Conservas Brandão, Gomes & Cª, Lda."
(Henrique e Alexandre Brandão, Augusto e José Gomes)


(1894) Iniciou, em Espinho, a sua actividade conserveira, com o mais variado tipo de conservas, desde o peixe à caça, passando por legumes, pickles, etc.

(1904) Construiu, em Matosinhos, uma fábrica de conservas, que era um dos edifícios mais bonitos, um autêntico exemplo de arquitectura.

(1938) Instalou-se no mesmo espaço, a fábrica "Guedes & Cª., Lda". Posteriormente instala-se, neste espaço, a fábrica de fermentos "Gist-Brocades".

(2013) Em Matosinhos, o património foi demolido. Deu lugar a habitações de luxo. Em Espinho, o património devoluto foi totalmente recuperado, para o "Museu Municipal de Espinho".
.


 

01/03/2013

FESTAS SENHOR DE MATOSINHOS

Segundo a tradição, a imagem do Senhor de Matosinhos é uma das mais antigas de toda a cristandade. A lenda diz que esta imagem foi esculpida por Nicodemos, que assistiu aos últimos momentos de vida de Jesus, sendo por isso considerada uma cópia fiel do seu rosto. Nicodemos esculpiu mais quatro imagens mas esta é considerada a primeira e a mais perfeita. A imagem é oca porque nela teria Nicodemos escondido os instrumentos da Paixão e, nesses tempos de perseguição, os objectos sagrados eram escondidos ou atirados ao mar para escaparem à fogueira. Nicodemos atirou a imagem ao mar Mediterrâneo, na Judeia, e esta foi levada pelas águas, passou o estreito de Gibraltar e veio dar à praia de Matosinhos, perdendo na viagem um braço.

A população de Bouças ergueu-lhe um templo e designou a imagem por Nosso Senhor de Bouças, venerando-a durante 50 anos pelos seus muitos milagres. Mas um dia, andava uma mulher na praia de Matosinhos a apanhar lenha para a sua lareira, quando encontrou um pedaço de madeira que juntou aos restantes. Em casa, lançou-o ao fogo mas este pedaço saltou da lareira não só da primeira, mas como de todas as vezes que ela o tentava queimar. A sua filha, muda de nascença, fazia-lhe gestos desesperados para que dizer qualquer coisa e, por fim, balbuciou, perante o espanto da mãe, que o pedaço de madeira era o braço de Nosso Senhor das Bouças. Assombrada pelo milagre a população verificou que o braço se ajustava tão bem à imagem que parecia que nunca dela se tinha separado.

No século XVI, a imagem foi mudada para uma igreja em Matosinhos, construída em sua honra, ficando a ser conhecida por Nosso Senhor de Matosinhos.
.